quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dossiê Botafogo 2009 - Parte 1

Chegamos ao fim da guerra e após 38 rodadas de agonia, sofrimento, revolta e desespero, conseguimos mais uma vez nos salvar no último instante, o sentimento é de alívio e não de felicidade, e agora sim depois de curtirmos a nossa permanência na elite, não podemos esquecer o ano que tivemos, nos iludir com os jogos diante de São Paulo e do Palmeiras, precisamos de um time competitivo que nos dê alegrias com títulos e não alegrias por que escapamos da segunda divisão.

Este foi um ano sofrido, foi um ano complicado devido a todos os problemas do ano anterior, começamos o ano sem 11 pra jogar, com o esforço da diretoria e com o Técnico Ney Franco, montamos um time para o Carioca, onde vencemos a Taça Guanabara com o trio Maicosuel, Reinaldo e Victor Simões que até então surpreendia naquele momento, porém dentro do Carioca já sabíamos que o time montado era incapaz de ser o mesmo da temporada, pois mesmo ganhando a Taça Guanabara, o time tinha várias deficiências e só não ficou mais visível devido ao Maicosuel ser o jogador que desequilibrava e maquiava a péssima qualidade técnica do time, perdemos o Carioca mais uma vez depois da final da Taça Rio vendida e fomos eliminados pelo Americano precocimente na Copa do Brasil, e foi aí que a diretoria começou a mostrar a sua incompetência para dirigir um clube como o Botafogo, não tínhamos elecno, e com Reinaldo e Maicosuel machucados, e com a posterior saída do Maicosuel fomos sofrendo a cada jogo, e a política dos pés nos chão foi empurrando este time até o início do Brasileirão, onde ficamos diversas rodadas até conseguirmos a nossa primeira vitória em cima do Santos no Engenhão, o Ney Franco que fazia um péssimo trabalho, e tinha trazido todas essas porcarias ainda era mantido no cargo, o clube então começou a contratar outros jogadores, pois conseguiu enxergar mesmo que tardiamente que com o time que tínhamos nós seríamos rebaixados, contratou jogadores bichados e repatriou alguns que deixaram o clube pela porta dos fundos, mostrando mais uma vez incompetência na hora de contratar e o Ney Franco continuava sendo mantido no cargo, mesmo sendo questionado constantemente pelas merdas e burrices que fazia no comando do time.

A gota d’água veio no jogo contra o Atlético PR quando na disputa para ver quem ia bater o pênalti ficou mais evidente de que o Ney Franco não tinha comando sobre o time e sua imagem já estava desgastada, aí a diretoria novamente decidiu apostar, só que o Botafogo não é clube para apostas, é clube para certezas, clube grande que tem que lutar por títulos e não trazer treinadores e jogadores para serem apostas, ainda mais na situação que já estávamos, brigando para não cair, veio o Estevam Soares gritando e berrando achando que isto é método de trabalho, desde sua chegada eu questionei que este cara seria o novo Geninho, e não deu outra, o Botafogo no seu comando ficou várias partidas sem vencer, a primeira vitória deste treinador veio na Sul-Americana diante do Atlético PR após muitos jogos empatando e perdendo, e mesmo a este período de turbulências, a torcida abandonando o time, comparecendo 5, 3 mil pessoas no engenhão a diretoria continuava contratando “coisas” que não podemos chamar de jogadores, veio Ricardinho, Rodrigo Fuska, Marquinho, Diego e Jóbson, todos apostas, e ao mesmo tempo nosso time na zona da degola e brigando para não cair.

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